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Resedá

Resedá  Em muitas cidades do Sul do país, você não anda um quilômetro quadrado sem encontrar um resedá. Não é difícil entender porque essa árvore indiana faz tanto sucesso, especialmente nas regiões mais frias do Brasil. Suas raízes superficiais não destroem calçadas, como acontece com muitas das espécies lamentavelmente usadas em paisagismo urbano. Seu porte pequeno mantém a copa longe da fiação, evitando podas excessivas e desfigurantes.
A florada, nas cores branca, rosa ou pink, se mantém intensa por toda a primavera. O resedá tem folhas resistentes à poluição, que caem uma vez só por ano. Se nada disso fosse suficiente para torná-lo uma árvore tão popular, ele ainda aguenta o inverno brasileiro numa boa – se bem que a variedade de flores brancas não seja assim tão fã de frio.
Apesar de ser bastante rústico, o resedá precisa passar por podas de limpeza, que removem os galhos doentes, os ramos emaranhados e as flores murchas. Essa medida também ajuda a evitar o oídio, doença fúngica muito comum na espécie que cria uma camada felpuda branca nas folhas, semelhante a um bolor branco. A planta tem uma bonita forma natural, semelhante a um arbusto, com muitos galhos brotando diretamente da base rente ao chão, mas o ideal é ir cortando esses ramos finos e deixar apenas um tronco, para dar ao resedá o formato típico de árvore.
O tronco do resedá é quase tão belo quanto suas flores, as simpáticas bolinhas de papel crepom amassado, com um feixe de fiozinhos amarelos no meio. A casca lisa e mesclada lembra um pouco a da jabuticabeira, com a diferença de que, ao contrário da prima frutífera, o tronco do resedá não descasca com facilidade.
 Fonte: http://minhasplantas.com.br/plantas/reseda/

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