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Ameixa Kelsy Paulista

Ameixa Kelsy PaulistaNome científico: Prunus domestica L.
Nomes populares: Ameixa, ameixa-européia
Família botânica: Rosaceae
Distribuição geográfica e habitat: As ameixeiras europeias são, provavelmente, originárias do sul do Cáucaso (Ásia Menor).
Características gerais: É uma árvore caducifólia, moderadamente vigorosa, com 4 a 7 metros de altura, de troco liso. Folhas: cartáceas, espessas, brilhosas na parte superior e pálidas e pubescentes na parte inferior, com 4 a 8 cm de comprimento. Flores: solitárias, branco-esverdeadas, e apesar de serem autocompatíveis necessitam de polinização cruzada para produzirem bem. Frutos: são drupas, de tamanho variável, formato oval a oblongo, polpa firme e massuda, com epiderme de coloração amarela, vermelha ou azul.
Clima e solo: É exigente em frio. Adapta-se a vários tipos de solo, preferindo os profundos, bem drenados e férteis.
Usos: Os frutos são consumidos ao natural sendo principalmente industrializados na forma de passas, compotas e marmeladas.
VALOR NUTRICIONAL DA AMEIXA
Fonte: DONADIO, L.C.; ZACCARO, R.P. Valor nutricional de frutas
Prunus spp da família Rosaceae, ameixa ou ameixeira, pertence principalmente a duas espécies: Prunus domestica L., originária do Cáucaso, Turquia e Pérsia, chamada popularmente de ameixa euro­peia, e Prunus salicina Lindl conhecida como ameixa japonesa, originária da China.
No Brasil, o início da produção foi difícil devido ao desconhecimento de variedades, aclimatação e polinização. Atualmente, é cultivada no Rio Grande do Sul até os estados do Sudeste, nas regiões de topografia mais alta; porém, com novas cultivares desenvolvidas, pode-se plantá-la em regiões altas do Nordeste brasileiro com clima mais ameno. No estado de São Paulo, cultiva-se apenas P. salicina devido a sua adequada adaptação ao clima subtropical.
Muitas cultivares foram desenvolvidas no Brasil, principalmente em São Paulo, através do Instituto Agronômico (IAC), destacando-se as principais: Roxa de Itaquera, Kelsey Paulista, Carmesim, Rosa Paulista, Grancuore, Golden Talismã, Gema de Ouro, Rosa Mineira, Januária, Centenária e as intro­duções da Flórida (EUA) Reubenel e Gulfblaze.
Os maiores produtores mundiais de ameixa são, em ordem decrescente: China, Romênia, EUA, Sérvia, Chi­le, França, Irã, Turquia, Índia, Itália, Espanha, Bósnia, Ucrânia, Argentina e Rússia. A produção comercial no Brasil não figura entre os 20 maiores produtores mundiais. Para atender ao mercado interno, há necessi­dade de importação de ameixa, principalmente do Chile e da Argentina.
A época de produção principal vai de outubro a fevereiro, dependendo das cultivares. Os parâmetros de qualidade que devem ser considerados pelo consumidor são a cor da superfície da casca e a firmeza da polpa. O fruto é uma drupa com forma arredondada ou cordiforme, com a casca lisa e brilhante de coloração variando do amarelo-limão, dourado, rosado, vermelho até a púrpura, com a polpa que pode ser amarelada ou avermelhada, muito sucosa, apre­sentando uma semente no centro do fruto. O peso do fruto varia de 30 até 80 gramas, com teor de sólidos solúveis variando de 11 a 16o Brix.
Vitaminas – do complexo B, principalmente riboflavina; é boa fonte de Vitamina A (aproximadamente 590 UI), mo­derados níveis de Vitamina C (15 mg/100 g de polpa) e Vitamina K.
Minerais – tem alto teor de fósforo, cobre, manganês e potássio.
Vários estudos colocam a ameixa entre as cinco melhores frutas comerciais em níveis de antioxi­dantes, principalmente na polpa da fruta. Na casca do fruto estão os compostos que conferem esse efeito, portanto não se deve remover a casca para o consumo da fruta.
A ameixa pode ser consumida fresca, mas também pode ser cozida para ser utilizada em muitos tipos de doces em caldas, geleias, chutneys e também desidratada, utilizada como alimento energético. Deve-se ter cuidado com as sementes de ameixa e outras espécies de rosáceas porque contêm glucosídeos cianogê­nicos, que são tóxicos se ingeridos em quantidade. Contudo, em pequenas quantidades, esse composto estimula a respiração, melhora a digestão e melhora a sensação de bem-estar.
A semente da ameixa dá um óleo claro e amarelado, com sabor de amêndoa, que pode ser utilizada como alimento. Também pode ser utilizada para a produção de conhaque.
A ameixa é ofertada no período de novembro a março, sendo as nacionais comercializadas no perí­odo de fevereiro a agosto e as estrangeiras, com preço maior de fevereiro agosto.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A ameixeira cultivada no Brasil pertence à espécie Prunus salicina Lindl., devido a sua maior adaptação ao clima subtropical-temperado. A espécie P. domestica L., conhecida como ameixa europeia, ainda é pouco cultivada comercialmente, devido a sua alta exigência em frio hi­bernal. Nas regiões Sul e Sudeste se encontram os principais plantios de ameixa, em especial no Rio Grande do Sul e Sem ão Paulo. A cultura, porém, se encontra em expansão para regiões de clima tropical de altitude, como em Mucugê, na Bahia, e outros locais acima de 900 metros.
Os programas bra­sileiros de melhoramento genético da ameixeira vêm lançando cultivares adaptadas a diversas regiões, por meio de introduções, hibridações e seleções. As principais cultivares existentes no mercado são ameixas avermelhadas, de sabor doce-acidulado e polpa amarela. A preferência às ameixas nacionais são para as cultivares: Reubennel, Harry Pickstone, Gulfblaze, Roxa de Itaquera, Amarelinha e Santa Rosa, entre outras. Para que proporcionem maior produtividade, as amei­xeiras necessitam ser submetidas a polinização cruzada, em que se interplante outra cultivar produtora de pólen e fruta na proporção de 25%.
Fonte: Dr. WILSON BARBOSA – IAC, Campinas.
Fonte: http://www.todafruta.com.br/ameixa-2/

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